PALÁCIO DO MARQUÊS DE POMBAL


A ligação a Oeiras da família de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, remonta a 1676, quando o seu avô paterno adquiriu as primeiras terras onde foi criada a Quinta dos Marqueses de Pombal, que alberga o Palácio e os Jardins do Marquês, um espaço privilegiado que tem servido de palco a muitos eventos culturais e recreativos.      

Foi no início do século XVIII, durante o período barroco, que Paulo de Carvalho e Athaide, tio paterno do Marquês de Pombal, mandou construir um solar nas terras adquiridas pelo seu antepassado e instituiu o Morgadio de Oeiras, deixado em testamento ao sobrinho. Teve, assim, início o projecto da Quinta de Oeiras, uma unidade de produção de grande envergadura. 

Os planos do Palácio foram entregues ao arquitecto Carlos Mardel. A estrutura apresenta uma situação estratégica em relação ao núcleo urbano antigo de Oeiras. As portas do piso térreo dão acesso a um amplo jardim que prolonga o espaço de sociabilidade, onde têm lugar os passeios, as merendas, os jogos, a música e a dança, componentes recreativos da quinta.

O espaço está dotado de cascatas, tanques, terreiro de jogos e de um pequeno cais, que permitia navegar na ribeira de Oeiras. Destaque, no projecto da quinta, para a sua importante componente produtiva, com mais de 200 hectares adaptados a uma unidade modelar à época, que possibilitavam um elevado rendimento ao seu titular, através da produção de azeite, vinho, frutas e cereais. 

Com o crescimento dos subúrbios de Lisboa, Oeiras foi perdendo a sua vocação rural até que, já no século XX, a Quinta de Recreio de Oeiras acabou por ser vendida (1939) e, posteriormente, dividida por vários proprietários. Em 1953, o Palácio, Jardins e a Casa da Pesca foram classificados como Monumento Nacional. Finalmente, em 2003, o Palácio e o Jardim foram adquiridos pelo Município oeirense.

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Instituído com base na resolução 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mãe Terra começou a ser assinalado a 22 de Abril de 2009. Desde então, a data é celebrada como forma de alertar a Humanidade para a necessidade de defender e preservar os recursos naturais do Planeta Azul, tantas vezes ameaçados pela má conduta humana. Celebrado em mais de 190 países, o Dia Internacional da Mãe Terra tem sido aproveitado pelos ambientalistas de todo o Mundo para chamar a atenção da opinião pública para a defesa do Ambiente e para a sustentabilidade da Terra. Este ano, o tema escolhido é ‘Planeta versus Plásticos’, com a Earthday.org a exigir uma redução de 60% na produção de plásticos até 2040. O Dia da Terra, como era antes designado, teve a sua primeira comemoração nos Estados Unidos da América em 1970, promovida pelo senador Gaylord Anton Nelson (1916-2005), um político e ambientalista membro do Partido Democrata natural do Wisconsin que deu início a uma nova forma de activismo ambiental que conquistou uma vasta legião de seguidores preocupados com o futuro do planeta. Em 2009, na sequência de uma proposta apresentada pela Bolívia na sede da ONU, em Nova Iorque, o Dia da Terra foi renomeado para Dia Internacional da Mãe Terra, para cortar com o paradigma de que o Planeta Azul pertencia à Humanidade, quando, na verdade, são os humanos que pertencem à Mãe Terra, dependendo a sua sobrevivência da saúde ambiental do planeta. Entre as principais preocupações que têm norteado a luta em defesa da sustentabilidade da Terra, contam-se: as alterações climáticas, a contaminação do ar, água e solos, o esgotamento dos recursos não renováveis, a extinção de milhares de espécies de animais e plantas, os efeitos negativos das actividades humanas, os danos causados pela utilização de produtos químicos perigosos e a luta contra os plásticos.
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Uma peça em ouro ou prata, ou até platina, um relógio, um par de brincos, um colar de pérolas, uma pulseira, um anel de curso, de comprometido, ou uma aliança de casamento mais elaborada são algumas das possibilidades de aquisição possíveis quando entramos numa ourivesaria decididos a comprar um presente, uma prenda, para nós mesmos ou para aqueles que nos são mais queridos. Os metais preciosos foram sempre motivo de cobiça por parte da Humanidade ao longo de toda a sua História, em diferentes épocas, continentes, latitudes e longitudes. Em todas as civilizações, religiões, sociedades, as peças de ourivesaria sempre ocuparam um lugar de destaque em diferentes culturas. Desde os tempos da remota Pré-História até aos dias de hoje. De um simples adorno, concebido com esmero por artesãos cuidadosos, seguidores de uma arte ancestral, ao mais distinto símbolo de estatuto, expresso em tantos títulos honoríficos, passando, também, pelas medalhas de consagração atribuídas aos vencedores das mais variadas provas, os pódios do poder têm sido decorados com ouro, prata e bronze, e fazem a diferença. Entre um Coração de Viana em filigrana, tradicional, artesanal, representativo de uma arte de joalharia tão disseminada no Norte de Portugal, sobretudo na figura da noiva minhota e no folclore nacional, e uma sofisticada peça de ourivesaria, concebida por um estilista da moda, inspirador, existe um mundo de diferentes caminhos que desagua na mesma universalidade. O poder dos metais preciosos, das jóias produzidas por artistas joalheiros, que conceberam peças magníficas para reis, imperadores e altas figuras eclesiásticas, dão bem conta da sua importância no decurso da História da Humanidade, nos momentos marcantes que fizeram a diferença. E assumiram também, de uma forma bem mais modesta, significativa relevância nos actos mais solenes das nossas vidas.
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