DOIS CALENDÁRIOS, UMA SÓ PÁSCOA


Estamos em contagem decrescente para comemorar mais um Dia de Páscoa. Este ano, a data do calendário litúrgico será assinalada no dia 31 de Março. O feriado celebra a ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com o relatado no Novo Testamento, o Filho de Deus enviado à Terra ressuscitou dos mortos e venceu a morte ao terceiro dia depois da sua crucificação. Trata-se da principal celebração litúrgica cristã.

Como a Páscoa é uma festa religiosa móvel, a sua data varia consoante o ano não coincidindo com um dia fixo no calendário civil. O Primeiro Concílio de Nicéia, realizado no ano 325, estabeleceu que a data da Páscoa corresponderia ao primeiro domingo a seguir à lua cheia após o equinócio da Primavera no hemisfério Norte. Assim sendo, a data pode variar entre 22 de Março e 25 de Abril (inclusive).

Nem todos os cristãos comemoram a Páscoa no mesmo dia. No Ocidente, é considerado o Calendário Gregoriano para determinar a data, enquanto os cristãos do Oriente baseiam os seus cálculos no Calendário Juliano, o que determina que a celebração possa variar entre os dias 4 de Abril e 8 de Maio (inclusive). Este ano, as Igrejas Ortodoxas do Oriente assinalam a Páscoa no dia 5 de Maio.

Por vezes, tem ocorrido que a Páscoa seja celebrada no mesmo dia no Ocidente e no Oriente, por coincidência dos dois calendários: Gregoriano e Juliano. Em anos mais recentes, a celebração conjunta verificou-se, por exemplo, em 2010 (4 Abril), 2011 (24 Abril), 2014 (20 Abril) e 2017 (16 Abril). As próximas datas coincidentes ocorrerão em 2025 (20 Abril), 2028 (16 Abril), 2031 (13 Abril) e 2034 (9 Abril).
  
ORIGEM DO TERMO ‘PÁSCOA’

O termo ‘Páscoa’ provém do latim ‘Pascha’, que deriva do hebraico ‘Pessach/Pesach’, cujo significado é ‘A Passagem’, que corresponde a um acontecimento bastante conhecido relatado no Antigo Testamento, o ‘Êxodo’, que recorda a libertação do povo israelita da escravidão que sofria no Antigo Egipto. A Páscoa começou a ser celebrada pelos judeus para comemorar a liberdade conquistada pelo seu povo.

No Novo Testamento, a Páscoa corresponde à celebração da passagem da morte para a vida, através da ressurreição de Jesus Cristo. Para os cristãos, a Páscoa encerra o período da Semana Santa. As comemorações começam na ‘Quinta-feira Santa’, com a celebração da Missa da Ceia do Senhor, seguindo-se a ‘Sexta-feira Santa’, que assinala a crucificação de Cristo, para terminar no ‘Domingo de Páscoa’, que festeja a Ressurreição e encerra as comemorações pascais.

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Instituído com base na resolução 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mãe Terra começou a ser assinalado a 22 de Abril de 2009. Desde então, a data é celebrada como forma de alertar a Humanidade para a necessidade de defender e preservar os recursos naturais do Planeta Azul, tantas vezes ameaçados pela má conduta humana. Celebrado em mais de 190 países, o Dia Internacional da Mãe Terra tem sido aproveitado pelos ambientalistas de todo o Mundo para chamar a atenção da opinião pública para a defesa do Ambiente e para a sustentabilidade da Terra. Este ano, o tema escolhido é ‘Planeta versus Plásticos’, com a Earthday.org a exigir uma redução de 60% na produção de plásticos até 2040. O Dia da Terra, como era antes designado, teve a sua primeira comemoração nos Estados Unidos da América em 1970, promovida pelo senador Gaylord Anton Nelson (1916-2005), um político e ambientalista membro do Partido Democrata natural do Wisconsin que deu início a uma nova forma de activismo ambiental que conquistou uma vasta legião de seguidores preocupados com o futuro do planeta. Em 2009, na sequência de uma proposta apresentada pela Bolívia na sede da ONU, em Nova Iorque, o Dia da Terra foi renomeado para Dia Internacional da Mãe Terra, para cortar com o paradigma de que o Planeta Azul pertencia à Humanidade, quando, na verdade, são os humanos que pertencem à Mãe Terra, dependendo a sua sobrevivência da saúde ambiental do planeta. Entre as principais preocupações que têm norteado a luta em defesa da sustentabilidade da Terra, contam-se: as alterações climáticas, a contaminação do ar, água e solos, o esgotamento dos recursos não renováveis, a extinção de milhares de espécies de animais e plantas, os efeitos negativos das actividades humanas, os danos causados pela utilização de produtos químicos perigosos e a luta contra os plásticos.
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Uma peça em ouro ou prata, ou até platina, um relógio, um par de brincos, um colar de pérolas, uma pulseira, um anel de curso, de comprometido, ou uma aliança de casamento mais elaborada são algumas das possibilidades de aquisição possíveis quando entramos numa ourivesaria decididos a comprar um presente, uma prenda, para nós mesmos ou para aqueles que nos são mais queridos. Os metais preciosos foram sempre motivo de cobiça por parte da Humanidade ao longo de toda a sua História, em diferentes épocas, continentes, latitudes e longitudes. Em todas as civilizações, religiões, sociedades, as peças de ourivesaria sempre ocuparam um lugar de destaque em diferentes culturas. Desde os tempos da remota Pré-História até aos dias de hoje. De um simples adorno, concebido com esmero por artesãos cuidadosos, seguidores de uma arte ancestral, ao mais distinto símbolo de estatuto, expresso em tantos títulos honoríficos, passando, também, pelas medalhas de consagração atribuídas aos vencedores das mais variadas provas, os pódios do poder têm sido decorados com ouro, prata e bronze, e fazem a diferença. Entre um Coração de Viana em filigrana, tradicional, artesanal, representativo de uma arte de joalharia tão disseminada no Norte de Portugal, sobretudo na figura da noiva minhota e no folclore nacional, e uma sofisticada peça de ourivesaria, concebida por um estilista da moda, inspirador, existe um mundo de diferentes caminhos que desagua na mesma universalidade. O poder dos metais preciosos, das jóias produzidas por artistas joalheiros, que conceberam peças magníficas para reis, imperadores e altas figuras eclesiásticas, dão bem conta da sua importância no decurso da História da Humanidade, nos momentos marcantes que fizeram a diferença. E assumiram também, de uma forma bem mais modesta, significativa relevância nos actos mais solenes das nossas vidas.
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