QUINTA DE CIMA DO MARQUÊS DE POMBAL


A Quinta de Cima do Marquês de Pombal, ou Quinta Grande, ocupada pela Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, está na vanguarda da reabilitação da produção do afamado vinho de Carcavelos, promovida pela Câmara Municipal de Oeiras, através da prestigiada marca ‘Villa Oeiras’, que tem vindo a conquistar inúmeros prémios aquém e além-fronteiras.

Anualmente, é celebrada nesta quinta, de que faz parte o Casal da Manteiga, a tradicional Festa das Vindimas, que encerra a campanha da apanha das uvas utilizadas na produção deste néctar, que chegou a ser tão famoso como o vinho do Porto, sendo muito apreciado pelas tropas inglesas que ajudaram Portugal a resistir às invasões francesas (1807-1811).

Apesar de os primeiros registos da produção deste vinho remontarem ao século XV, foi durante o século XVIII que o vinho de Carcavelos atingiu o seu apogeu, a nível de produção. Na altura, este afamado vinho licoroso contava com grandes produtores, como a Quinta do Marquês de Pombal e a Quinta da Alagoa, entre outras quintas locais, chegando a ser exportado para Inglaterra.

Em 1961, a antiga Quinta do Marquês de Pombal, com mais de 130 hectares, na altura pertencente ao Estado, foi entregue à Estação Agronómica Nacional (EAN), para ali se poder instalar e desenvolver a investigação agrária, tendo partilhado o espaço com outros organismos do Estado. Em 1974, a EAN passou a integrar o Instituto Nacional de Investigação Agrária.
  
Mais recentemente, em 2019, a Câmara Municipal de Oeiras celebrou com o Estado um protocolo para a cedência da utilização do conjunto patrimonial integrado na Quinta dos Marqueses de Pombal, de que fazem parte a Casa de Pesca, a Cascata do Taveira, a Casa dos Bichos da Seda e o Casal da Manteiga, entre outras estruturas, dando início a um projecto de revitalização liderado pelo vinho de Carcavelos.

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Instituído com base na resolução 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mãe Terra começou a ser assinalado a 22 de Abril de 2009. Desde então, a data é celebrada como forma de alertar a Humanidade para a necessidade de defender e preservar os recursos naturais do Planeta Azul, tantas vezes ameaçados pela má conduta humana. Celebrado em mais de 190 países, o Dia Internacional da Mãe Terra tem sido aproveitado pelos ambientalistas de todo o Mundo para chamar a atenção da opinião pública para a defesa do Ambiente e para a sustentabilidade da Terra. Este ano, o tema escolhido é ‘Planeta versus Plásticos’, com a Earthday.org a exigir uma redução de 60% na produção de plásticos até 2040. O Dia da Terra, como era antes designado, teve a sua primeira comemoração nos Estados Unidos da América em 1970, promovida pelo senador Gaylord Anton Nelson (1916-2005), um político e ambientalista membro do Partido Democrata natural do Wisconsin que deu início a uma nova forma de activismo ambiental que conquistou uma vasta legião de seguidores preocupados com o futuro do planeta. Em 2009, na sequência de uma proposta apresentada pela Bolívia na sede da ONU, em Nova Iorque, o Dia da Terra foi renomeado para Dia Internacional da Mãe Terra, para cortar com o paradigma de que o Planeta Azul pertencia à Humanidade, quando, na verdade, são os humanos que pertencem à Mãe Terra, dependendo a sua sobrevivência da saúde ambiental do planeta. Entre as principais preocupações que têm norteado a luta em defesa da sustentabilidade da Terra, contam-se: as alterações climáticas, a contaminação do ar, água e solos, o esgotamento dos recursos não renováveis, a extinção de milhares de espécies de animais e plantas, os efeitos negativos das actividades humanas, os danos causados pela utilização de produtos químicos perigosos e a luta contra os plásticos.
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Uma peça em ouro ou prata, ou até platina, um relógio, um par de brincos, um colar de pérolas, uma pulseira, um anel de curso, de comprometido, ou uma aliança de casamento mais elaborada são algumas das possibilidades de aquisição possíveis quando entramos numa ourivesaria decididos a comprar um presente, uma prenda, para nós mesmos ou para aqueles que nos são mais queridos. Os metais preciosos foram sempre motivo de cobiça por parte da Humanidade ao longo de toda a sua História, em diferentes épocas, continentes, latitudes e longitudes. Em todas as civilizações, religiões, sociedades, as peças de ourivesaria sempre ocuparam um lugar de destaque em diferentes culturas. Desde os tempos da remota Pré-História até aos dias de hoje. De um simples adorno, concebido com esmero por artesãos cuidadosos, seguidores de uma arte ancestral, ao mais distinto símbolo de estatuto, expresso em tantos títulos honoríficos, passando, também, pelas medalhas de consagração atribuídas aos vencedores das mais variadas provas, os pódios do poder têm sido decorados com ouro, prata e bronze, e fazem a diferença. Entre um Coração de Viana em filigrana, tradicional, artesanal, representativo de uma arte de joalharia tão disseminada no Norte de Portugal, sobretudo na figura da noiva minhota e no folclore nacional, e uma sofisticada peça de ourivesaria, concebida por um estilista da moda, inspirador, existe um mundo de diferentes caminhos que desagua na mesma universalidade. O poder dos metais preciosos, das jóias produzidas por artistas joalheiros, que conceberam peças magníficas para reis, imperadores e altas figuras eclesiásticas, dão bem conta da sua importância no decurso da História da Humanidade, nos momentos marcantes que fizeram a diferença. E assumiram também, de uma forma bem mais modesta, significativa relevância nos actos mais solenes das nossas vidas.
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